Origem da Saga
Olá, caros leitores, tudo certo?! Como muitos sabem, escrever é, para mim, um hobby. Iniciei meus escritos aos dezessete anos de idade quando ainda estava no ensino médio e até aquela época, não havia me interessado por literatura. Minha querida professora de português/literatura, Ilka, me incentivou e fez com que me apaixonasse pelos livros.
Possuo uma pequena coleção de diversos gêneros, mas predominantemente fantasia e histórias sombrias elencam tal coleção. Logo de cara, meu principal interesse recaiu sobre livros de mistério e detetive. Agatha Christie me encantou de forma arrasadora e meu primeiro romance, 7 Faces, ainda não publicado, trata do tema. Na verdade, 7 Faces é uma paródia de meu círculo de amizades do ensino médio com a roupagem americanizada das personagens. Pretendo publicá-lo algum dia.
O foco aqui é a Saga Estrela Escarlate que surgiu durante uma bela noite de insônia no ano de 2013. Estava eu na casa de minha mãe em Taquaritinga do Norte, PE, lá pelas duas da manhã, quando uma voz e a visão de uma história surgiu em minha mente. Calma, não ouço vozes nem nada do tipo, mas como costumo dizer, "Franklin não me deixou dormir àquela noite". Levantei-me preguiçosamente e desatei a escrever em meu tablet cedido pelo governo de pernambuco aos estudantes do ensino médio.
Resultado: às sete horas da manhã havia o esqueleto de uma saga onde pretendia publicar três livros na visão de três personagens cada: Franklin, Laís e Emily.
A ideia transformou-se conforme escrevia e, encorajado por George R. R. Martin (Crônicas de Gelo e Fogo), decidi intercalar a visão de cada uma das personagens em capítulos bem definidos. Já escrevia em primeira pessoa e Suzanne Collins (Jogos Vorazes) ajudou em relação a melhorar minha forma de expressão. Ela me mostrou como incorporar a personagem na hora de passar a visão para o 'papel' e hoje penso, exclusivamente, em primeira pessoa quando me pego escrevendo.
Não citarei todos os autores que me ajudaram na construção de tal história, mas Marion Zimmer Bradley (As Brumas de Avalon) foi de total inspiração no quis respeito ao conceito de bem e mal que investi em minha saga. A dualidade dentro das personagens, os tons de cinza empregados na personalidade de cada um para que elas se tornassem tangíveis e identificáveis com o leitor. "Não sei o que faria em tal situação..." É o apelo que tentei transpassar para Franklin em sua crise de consciência após assassinar um humano, ou em Elliot após decidir seguir junto a um personagem mesmo sem conhecê-lo.

Primeira ideia para a capa.
O primeiro livro ficou pronto apenas em novembro de 2018, pois era impossível conciliar trabalho/faculdade e escrever. O projeto passou um ano engavetado e em novembro de 2019 decidi finalmente registrar minha primeira obra completa e publicar em fevereiro de 2020.
Percebi que a parte mais difícil era a autoaceitação. Deixar o pensamento de que a história não está boa o suficiente ou que ainda há melhorias a serem feitas. Cheguei a revisar mais de cinco vezes O Despertar e, ainda hoje, e pego querendo alterar coisas.
A revisão se deu de forma colaborativa com fieis amigos que se dispuseram a me ajudar em tal tarefa. Foi um trabalho duro e imperfeito, mas hoje me sinto satisfeito. A diagramação, ficha catalográfica, capa e revisão final foi de minha execução.
Um filho, um filho rebelde que me proporciona dores de cabeça durante as noites enquanto continuo a história.
Tudo ficou mais fácil após a publicação de 'O Despertar'. A história hoje flui e a escrita tornou-se uma prática diária. Sim, escrita ou leitura de material bruto. É a minha principal dica para escritores que, assim como eu, pretendem se aventurar no campo da literatura seja ela fantástica ou não.
Atualmente o segundo livro está pronto e em fase de revisão colaborativa. A ideia inicial de finalizar uma trilogia se mantém, embora minha mente saiba que nem tudo caberá no terceiro livro.
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